Autores:

Minha foto
Shawinigan, Quebec, Canada

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Fazendo brasileirisse na academia!

Hoje começamos na academia! E nos deparamos com mais algumas diferenças de comportamento, as quais iremos descobrindo, à medida em que fazemos algo errado...rsss....

Pra começar, é proibido entrar na academia de camiseta (como assim, Bial???). É isso. Para fazer musculação, não pode usar camiseta pra que a pele de ninguém tenha contato direto com o equipamento. (se for nas aulas em grupo, tipo ginástica localizada, step, essas coisas, até pode). Como estava frio, não tivemos problema com isso.

Outra coisa comum, é que há várias caixas de lenços humidecidos pela academia, para que cada um possa higienizar o equipamento ao término do exercício.  TODOS OS EQUIPAMENTOS,  inclusive bicicletas e esteiras devem ser limpos, e é obrigação de cada aluno. Além disso, você só malha se tiver uma toalha. SEM TOALHA NÃO PODE USAR OS EQUIPAMENTOS. A toalha serve para forrar os equipamentos e para secar o suor do corpo. Aqui todos malham se enxugando o tempo todo. Ninguém fica desfilando todo enxarcado pelo salão.
Bem mais higiênico que no Brasil.

Agora a parte da gafe de hoje: tudo tem que ser agendado. Pra fazer bicicleta, esteira... tem que reservar antes. Pra fazer aula em grupo, tem que botar o nome na lista. E quem disse que a gente sabia disso?

No Brasil, você escolhe a aula que vai fazer e chega chegando... Se quiser fazer esteira, é só começar (Só nas academias pequenas, tem esquema de botar o nome na lista por não existirem equipamentos suficientes, então você reserva seu horário pra não dar confusão. Mas não é o caso aqui. A quantidade de equipamentos é superior à quantidade de alunos). Já deu pra deduzir o que aconteceu, né?

Claro que nós começamos a correr sem reservar nada... Até aí, tudo bem porque tinha pouca gente, então terminamos a corrida e fomos para a bicicleta. Bom, dessa vez, a Lenna foi abordada (em francês) por uma aluna que perguntava se ela tinha reservado a bicicleta. Claro que ela não entendeu nada e começou a interagir em inglês. Percebendo a gafe, pediu mulhões de desculpas e procurou o instrutor para saber como funcionam as reservas. A aluna foi gentil e entendeu que era só  uma estrangeira maluca que ainda não sabia o procedimento. No final, deu tudo certo.

Em breve, novas gafes de academia...

domingo, 24 de abril de 2011

Neve, até que é divertido...







A casa da Tia Lita fica no interior, numa área bem isolada, perto das montanhas e com muitos lagos, St Damian.

Passar a tarde lá, foi mais uma experiência inesquecível. Começando pelo lago que fica nos fundos da casa, hoje totalmente congelado!
Não substimem as possibilidades de diversão que um lago congelado oferece...rs... A pesca no gelo é algo bem comum por aqui, mas a atividade em si, não nos atrai tanto. O bom da pesca no gelo é estar sob um sol suave, entre pessoas agradáveis, falando besteira e apreciando a tranquildade local. Quando vem uma truta, é lucro...

Não pudemos deixar de fazer tudo aquilo que se faz quando vemos tanta neve pela primeira vez, tipo, guerra de bolas de neve, boneco de neve, o famoso anjinho esculpido com o próprio corpo, ou seja, FAROFADA... a gente volta a ser criança. 

Outra exclusividade de cá é o Syrup. Explicando pra brasileiro, é uma espécie de mel, extraído de uma árvore, que tem um gosto bem suave e parecido com melado. A brincadeira aqui é esquentar o Syrup e derramar porções generosas sobre um prato cheio de neve. O líquido vai irrijecendo e tem que comer logo pra não grudar... com uma colher ou um palito, cada um pega um pedaço e come, como se fosse um caramelo...hmmmm... deu pra entender?

Ainda tivemos a oportunidade de conhecer o local onde a Tia Lita e seu marido Gil, fabricam seu próprio vinho. Além disso, ela tem um tear e confecciona todo tipo de tecidos. 

Resumindo, hoje foi um dia de muitas novidades, guardado pra contar aos filhos. 


sábado, 23 de abril de 2011

Cozinha muito frequentada!

Já nos perguntaram se estamos sentindo falta do "arroz com feijão" e se os hábitos alimentares aqui são muito diferentes do Brasil...
Sim, estamos sentindo falta e sim, os hábitos são bem diferentes. Mas temos sorte de estarmos em casa de brasileiros, então nossa alimentação está bem próxima do que costumamos consumir no Brasil.

Já saiu arroz com feijão, o café é expresso (não é o cháfé), já saiu churrasco e hoje, saiu o "macarrão do Daniel".
Segunda-feira, academia, sem falta...






Parque ecológico de Nicolet

 Como poderíamos prever que um observatório de pássaros seria um lugar tão agradável e lindo? 

Definitivamente, uma das paisagens mais lindas que já apreciamos. Claro que o o Brasil tem as mais lindas paisagens, mas esta de hoje, dentro do parque Nicolet, foi uma surpresa tão boa que vai ficar marcada para sempre. 

Nós estávamos de passagem pela estrada que leva ao parque e quando avistamos o início da ponte do observatório, resolvemos parar e saber o que tinha ali. A ponte tem aproximadamente 1km e leva a um mirante. Só se ouvem pássaros e as pessoas circulam carregando máquinas super profissionais e seus tripés, e ficam estateladas, observando, naquele silêncio inigualável, às vezes quebrado por uma criança correndo ou por um pescador, remando.

Que benção, essa tarde de sol, apesar de fria, a mensagem do dia foi de um abraço aconchegante aos amantes da natureza, e para todos que conseguem ver poesia num céu azul, cortado por pássaros migratórios e em árvores secas que começam a dar os primeiros sinais de que flores aparecerão ali... ai, ai... É muito simples ver beleza na vida.



terça-feira, 19 de abril de 2011

Sobre cursos de inglês

 

Aqui em Terrebonne, falar inglês é algo que se aprende na escola, mas não se pratica no dia a dia. O idioma mais usado mesmo é o francês. Podemos esperar que o inglês seja muito mais usado em Toronto, por exemplo (6 hs daqui).

Pesquisamos muitos cursos, mas todos em Laval (a 15 minutos de carro daqui) ou em Montreal (a 30 minutos de carro daqui). Em Terrebonne, só achamos um, mas o preço e o método não foram muito atrativos. Optamos por um curso em Laval, chamado Anglais Rapide (Inglês rápido), com uma metodologia muito simples e objetiva.

Chegamos a conclusão que fazer o curso em grupo não seria tão produtivo, primeiro porque os horários são fechados, geralmente 2h por semana, e sem flexibilidade (como se trata de um grupo, data e horários semanais, sem alterações para não prejudicar ninguém... é justo). Percebemos que fazer aula particular seria mais proveitoso: atenção integral do professor e possibilidade de montar o nosso horário de estudos. Então foi isso que escolhemos. O professor fica uma hora com cada um, mas um assiste a aula do outro. Como ele não fala nada de português, a imersão é obrigatória.

O local das aulas é em uma das salas de um prédio comercial e residencial, com estrtutura parecida com o Le Monde, na Av. das Américas, ao lado da TIM. Inclusive nosso professor mora lá e pode desfrutar de todos os atrativos do condomínio (minigolf, massagem, serviços de hotelaria, etc). Por aqui, é muito comum que os idosos se instalem nesses condomínios, pela estrtutura que oferecem. 

Falando no professor, tivemos a sorte de encontrar um cara bem dinâmico e divertido, apesar da primeira impressão não ter sido essa, a aula dele é bem prática. Estamos fazendo também um curso on line que auxilia no apredizado, fica a dica: http://www.busuu.com



Como temos muito homework, próximos posts mais próximos do fim de semana...


domingo, 17 de abril de 2011

Opsssss !!! Limite do Flickr Alcançado...

Estamos fazendo pequenas modificações no Blog, pois nosso limite de fotos do Flickr foi alcançado e ainda temos zilhões de fotos para publicar.


Por enquanto deixaremos os dois caminhos de fotos, até o fim da migração.

Um pouco de Nova York



Nova York é eletricamente frenética. 

Visitamos a Quinta e a Sétima Avenida, o Central Park, a Broadway, o Madson Square Garden, a Times Square, o Museu de Cera, o Touro da Wall Street, vimos a Estátua da Liberdade de longe, fizemos umas compras e voltamos para o Canadá em 2 dias. 

De carro, levamos 7 horas para chegar e foi mais difícil achar o hotel e um estacionamento dentro de Nova York (devido ao trânsito enrolado) do que trafegar nas auto-estradas.
Na volta, num ponto mais alto da estrada pegamos chuva de granizo e neve. Vale citar a decepção total com o Dutyfree americano. Não conseguimos dar uma paradinha porque a loja da estrada é muito escondida, sem muita orientação pra entrar. Quando vimos, já estávamos na aduana canadense e não tínhamos mais como voltar... uma pena... Maaaaaaaas, descobrimos onde é um grande Outlet Center (Reebok, Timberland, Tommy, GAP, e outras), a 2 horas da fronteira do Canadá, deixamos para uma próxima viagem...

Nossa impressão de Nova York foi muito boa. Uma cidade adrenalizada, com gente do mundo inteiro, ritmo extremamente acelerado, tudo ao alcance de uma caminhada, trânsito escandaloso com muita buzina, como no centro do Rio, mas os pedestres mandam nos sinais por serem muitos e com muita disposição pra chegar antes. Muita pressa, muitos idiomas, muita diversidade, muita luz, muito consumo e muitos policiais educados pelas ruas, tiram até fotos com os turistas.


quinta-feira, 14 de abril de 2011

Mais um passo


Finalmente curso fechado. Segunda-feira, iniciaremos nossa jornada de aprendizado e pode ser que as postagens no blog não aconteçam mais diariamente, mas sim a cada "evento interessante" que apareça dentro da rotina que vamos iniciar.

 O "evento interessante" da vez é que vamos aproveitar esse fim de semana para ir a Nova York. Com isso, não estranhem, caso só voltemos a postar no domingo... THERE WE GO!!

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Mais de 1000 acessos


Obrigado a todos os seguidores pelos mais de 1000 acessos ao nosso blog...

Chegamos há 9 dias no Canadá e o blog é hoje o nosso principal canal de comunicação com o Brasil. Esperamos que vocês estejam gostando das publicações.

terça-feira, 12 de abril de 2011

Atendendo a pedidos... Fotos do caminhão de lixo!


Isso foi hoje, aqui em frente. O motorista pára, pega a lixeira com a "garra", esvazia dentro do caminhão e parte pra próxima casa...

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Não é conto de fadas



Ok, cidade linda, é primeiro mundo, tudo funciona, pessoas educadas, a neve é linda, cachorros que não latem, carros que não buzinam, educação, saúde e segurança para todos os cidadãos... é mundo encantado das maravilhas na Terra? Em algum momento, este blog também serviria para falar de coisas não tão agradáveis quanto passeios nos parques e harmonia familiar...

Pra começar, estamos há exatos 7 dias aqui e ainda não fechamos o  bendito curso de inglês, simplesmente porque não é possível se dirigir ao curso, obter informações na hora e decidir se quer se inscrever na hora. No caso de todos os cursos que consultamos, eles nem bem atendem o telefone, sendo necessário deixar recado em uma caixa postal para que eles retornem, de acordo com a disponibilidade deles. Não fosse o bastante, se o futuro aluno quiser conhecer o local, não pode ir lá a qualquer tempo. Ele precisa agendar um horário, que normalmente é 3 ou 4 dias depois da ligação. Caso não o faça, perderá tempo, como em um dos cursos que visitamos, sem agendar. 
Talvez por uma questão de organização ou falta de mão de obra, eles funcionem dessa forma, mas para nós, está causando um certo incômodo já que o cronograma está ameaçado... Enfim, essa semana, visitaremos cursos previamente agendados para finalmente decidir em qual começaremos.

Há outras particularidades que, no "mundo das maravilhas", estão bem distantes da nossa realidade terceiromundista. Por exemplo, os shopping fecham às 18h nos dias de semana e às 21h nos fins de semana. Não há centros de lazer (cinema, teatro, games, restaurantes sofisticados, música ao vivo, bares) dentro dos shoppings. Aqui, quando se vai ao shopping, não é pra se divertir, é pra comprar (claro que comprar é divertido também, mas na cultura local, uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa). Sair do trabalho às 18h, ir ao shopping jantar e pegar um cineminha? Esquece. Cada coisa tem seu lugar. Mais uma vez, talvez seja a organização e a padronização falando alto, mas nesse quesito, PARABÉNS, BRASIL!

Já as particularidades femininas (e aí é a Lenna que escreve) são as mais diversas:
Manicures não cutilam.
Calcinhas são gigantes.
O frio deixa a pele ressecada, o cabelo duro e o lábio rachado. 
Salões de beleza nunca ouviram falar de escova progressiva. 
Farmácias não têm balanças.
Para entrar em todas as residências, tem que tirar o sapato. TENTE TIRAR SUA BOTA DE CANO LONGO, BICO FINO, USANDO UMA LINDA CALÇA JEANS JUSTA, SEM PAGAR COFRINHO!!!!!!
Há placas de "arret" em quase todas as esquinas. Isso quer dizer, que você tem que PARAR o carro no cruzamento, MESMO SE NÃO VIER NENHUM OUTRO CARRO NAS DIREÇÕES OPOSTAS. Mas quando há outro carro, a preferência é de quem chegou primeiro. E quem define quem chegou primeiro??? O bom senso não é um padrão...

Claro que estamos vivendo ótimos momentos e postaremos as experiências maravilhosas que ainda viveremos aqui, mas as tranqueiras não passarão em branco, afinal, esse não é o mundo encantado das maravilhas na Terra.

domingo, 10 de abril de 2011

O dia da diversidade


Le Plateau-Mont-Royal, centro de Montreal.

Pense em uma avenida de mão dupla, com prédios antigos, baixos, daqueles de tijolinho, com escadinhas e varandas, tanto em cima quanto em baixo, cercados de árvores, transformados em lojas, cafés, brechós, padarias, pubs... Apesar de muitos carros, nenhuma buzina ou freada brusca, muito silêncio e respeito ao pedestre. Chega até ser perigoso, o pedreste não olha para os lados para atravessar e prefere o lado da calçada onde tem sol. Pense em muitas pessoas circulando nessa avenida. 

Agora imagine todas as combinações improváveis de roupas e acessórios que, na sua cabeça, são rídículas ou engraçadas. Le Plateau-Mont-Royal. As pessoas não julgam os estilos com os quais se deparam. Normal lá é ser diferente. Aliás, o que é normal? Parece que, por ali, não existe padrão e as pessoas circulam, tanto a pé quanto de bicicleta pelas ruas, ignorando tentências de moda, julgamentos alheios e sendo quem são (ou simplesmente, quem querem ser). 

Encontramos casais de gays, circulando sem olhares preconceituosos, cortes de cabelo tipo "Adamastor Pitaco", chapéu de oncinha, tênis de cano longo, em vernis colorido, pessoas com roupas indianas e pessoas muito comuns também... A harmonia estava na desarmonia de estilos.

O bairro tem a reputação de ser frequentado por pessoas descontraídas e descoladas. Nossa sensação foi estar entre iguais, justamente por sermos diferentes de tudo aquilo ali. Aí a gente entende que "ser aceito" é algo que está muito mais relacionado a nossa atitude do que a atitude do outro. Caminhando ali, nos sentimos muito a vontade. Éramos parte de todo sem ser parte daquilo. De qualquer jeito, ser aceito não faz qualquer diferença ali...

Pra fechar com chave de ouro, parada obrigatória numa padaria originalmente portuguesa para comer bolinhos de nata (parecido com pastelzinho de belém)... hummmm ...

Pena termos esquecido a câmera. Semana que vem, estaremos por lá novamente.

Para encerrar o dia, tivemos um jantar em família, regado a vinhos tinto e branco fabricados artesanalmente e refrigerante "Canadá dry", numa mesa de dez pessoas, em que se falava em português, se perguntava em inglês e se respondia em francês, não necessariamente nessa ordem (quando havia ordem). Até alemão e espanhol se ouvia, vez e outra... O importante é que todo mundo se entendeu (na maior parte do tempo).



sexta-feira, 8 de abril de 2011

Foto de tudo?








Câmera nova em ação e tudo é motivo pra registro.

A galeria de fotos está cheia de imagens de prédios, ruas e pessoas desconhecidas, que foram feitas para teste da câmera, durante nossa ida a Montreal hoje.
Nós poderíamos filosofar sobre as vidas daquelas pessoas e sobre a arquitetura dos prédios, históricos ou modernos, mas no fundo, foi só um dia de compulsão pelo brinquedinho novo.
Qualquer ar poético, bucólico ou dolente (licença para plágio de expressões), é quase mera coincidência.

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Coisas de cá...

Algumas coisas que chamaram nossa atenção, nesses primeiros dias:

1) Dollarama: as famosas casas de 1,99. Mas não é qualquer casa de 1,99. É praticamente uma loja de departamentos, que vende desde calcinha até martelo, por preços absurdamente baratos (pense em tudo por menos de dois dólares), sem perder a qualidade.

 2) Biscoito  feito de aveia, com recheio de frutas vermelhas: Mas não é qualquer aveia e não é qualquer recheio. UM MANJAR DOS DEUSES! O biscoito consegue ser crocante e macio ao mesmo tempo, não é muito doce e o recheio é meio azedinho, o que quebra a suavidade da aveia...hmmmmm... E ainda faz bem!!!! Não podia passar em branco. 

3) Caminhão do lixo: Mas não é qualquer caminhão do lixo. Simplesmente, o motorista é responsável por dirigir AND recolher o lixo das lixeiras, nas ruas. Só que, pra isso, ele nem sai do caminhão porque o recolhimento é feito por uma "garra" gigante, que pega lixeira por lixeira e despeja o lixo dentro do caminhão, através de comandos automatizados. Claro que não tiramos foto do caminhão de lixo, né?


4) Preços de eletrônicos: Um netbook Acer por 190 dólares? Um Iphone 3 por 400 dolares? Uma máquina digital de 14mp com zoom de 25x da Kodak por 199 dólares (adquirido)? Um IPAD de 64gb por 580 dólares (quase adquirido)? Uma televisão de 50 polegadas 3D por 700 dólares? Teclado Yamaha profissional por 180 dólares? Melhor não sair de casa com o cartão de crédito ...

terça-feira, 5 de abril de 2011

Primeiras impressões

A jornada de 18 horas para chegarmos aqui foi muito cansativa. As conexões foram rápidas, mas passar nove horas tentando dormir numa  poltrona similar à dos vôos domésticos não foi nada confortável.

Fomos recepcionados por neve, tímida, mas estava lá. O inverno foi  embora e as ruas começam a mostrar sua cara, muita neve derretendo pelas esquinas, muito cinza,  e muitos pinheiros secos, aguardando o momento de esverdear.  Trânsito muito ordenado, asfalto realmente liso e casas de boneca pelo caminho, todas com chaminés e jardins congelados, quase nenhum prédio.

Já observamos que os produtos consumidos pelos canadenses são sempre vendidos em grandes quantidades. Pacotes gigantes de cereais, tubos de pasta dental  enormes,  rolos de papel higiênico em embalagens com 36 unidades, garrafas de amaciantes de 5 litros e daí pra cima... com isso, os preços são bem em conta, diferente do Brasil, onde os produtos diminuem de tamanho/quantidade, mas o preço não acompanha a proporção.

Estamos bem acomodados e o calor da família ameniza o clima insípido de Terrebonne,  que aos poucos, se transforma para receber o colorido da primavera.
 

Despedida


Não foi difícil, mas também não foi fácil. Nos deparamos com as mais diversas formas de manifestação. Desde as calorosas, regadas a lágrimas até as muito animadas e encorajadoras, passando pelas ligações, cartas, torpedos, recados virtuais, sem contar as atrasadas no aeroporto, com direito a cena de corrida em câmera lenta pelos corredores  do Galeão, batendo fotos às pressas, seguidas de vários abraços, recomendações e incentivos diversos, e o último cafezinho antes do embarque, incluindo fotos com o super-man.
 A lição até agora,  é que os relacionamentos compõem  alicerces fundamentais para uma vida feliz. E quando são sinceramente sólidos, permanecem, não importa a distância, nem o tempo.

sábado, 2 de abril de 2011

É mala ou é bazar?

Recomendamos a todos que façam todo ano uma mala, abastecida para 6 meses. Viajando ou não. O que não couber, DOEM.


Fizemos a alegria de muita gente, doando bugingangas sem uso, roupas e sapatos em ótimo estado, que não eram usados há muito tempo (e não seriam usados tão cedo) esvaziando o guarda-roupa, deixando um clima de organização e limpeza.

As regras de bagagem para viagens internacionais incentivaram ainda mais no desapego das quinquilharias. Felizes os amigos que vestem/calçam nossos números e o pessoal da família e da igreja da Maria José (nossa diarista)

Com certeza, ao retornarmos, faremos tudo de novo, mas provavelmente, voltaremos com uma(s) mala(s) a mais...