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Shawinigan, Quebec, Canada

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2017

Onde ir em caso de conjuntivite: ótica!



Acordar com conjuntivite. Oh... praga!
Ok, pega um colírio que usou da outra vez e aplica. No dia seguinte... alergia ao colírio... afff... 

Pois bem, já era de nosso conhecimento o fato de que as especialidades clínicas aqui no Canadá não funcionam como no Brasil. Se você amanhece com conjuntivite no Brasil, pede indicação de um Oftalmologista “prazamiga”, que aceite seu plano (caso você tenha o privilégio de ter um) e agenda uma consulta ou... procura o atendimento 24h mais próximo. Aqui no Quebec, não. Mesmo que você saiba que precisa ser atendido por um especialista, antes deve passar pelo conhecido “médico de família”, que corresponde ao nosso clínico geral. O médico de família vai avaliar e, se necessário (ou seja, se ele mesmo não puder resolver), ele emite uma indicação para o especialista. 

Mesmo nos casos mais óbvios que a gente recorre direto ao Ginecologista, por exemplo... aqui não, amor! Primeiro vai mostrar a pepeca para o médico de família, se ele achar que deve, você mostra para o ginecologista também!

Resolvi ir numa clínica especializada em 
oftalmologia para me informar. Chegando lá, a recepcionista logo perguntou se eu tinha a indicação do médico e, como eu não tinha, ela me encaminhou a um Optometrista, especialidade que eu desconhecia e não entendi bem de quem se tratava, já que não era o médico de família nem o oftalmologista. Mas para minha maior surpresa, o local de atendimento era em uma ótica. Então fiquei sabendo que, dentro da maioria das óticas, há o responsável por medir o grau das pessoas que vão comprar óculos, e ele também presta atendimento nos casos de conjuntivite, sem necessidade de encaminhamento a um oftalmo (se o caso estiver dentro da área de abrangência da optometria).

Quanto aos valores, como ainda não tinha meu seguro válido, paguei pela consulta e pelo exame de pressão, que foi feito na hora, custando tudo CAN$ 90,00.
Para comprar os colírios, ambos antibióticos, uma pequena burocracia. No Brasil, você apresenta a receita, pega o remédio, paga e vai embora. Aqui, o farmacêutico normalmente quer conversar e repassar as instruções que você já recebeu do médico. Além disso, grande parte dos remédios é preparada na hora, então senta e espera. Para fechar, tudo que você compra, fica registrado num dossiê, que pode ser acessado em qualquer farmácia da rede (ainda não sei a abrangência desse dossiê – se é também acessível aos médicos e outras redes de farmácia – mas honestamente, não tive curiosidade de pesquisar).
10 dias depois, olhos curados e vida que segue!

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